A Associação dos Investigadores de Polícia do Espírito Santo – ASSINPOL-ES e o SINDICATO DOS INVESTIGADORES DO ES – SINPOL vem, perante os seus associados e a quem mais possa interessar, manifestar seu mais pleno repúdio à atitude açodada, precipitada e contrária aos preceitos legais e constitucionais por parte da Chefia de Polícia Civil, que antes de estabelecer uma apuração isenta, técnica, equilibrada e pautada na busca pela verdade dos fatos , determinou imediata instauração de Processo Administrativo Disciplinar com afastamento sumário das funções dos policiais civis que contiveram motociclista que teria quase atropelado uma policial que caminhava na passeata organizada pela Frente unificada de Valorização Salarial dos policiais civis, militares e bombeiros.
Ao contrário da nota veiculada, na qual alega que tal afastamento sumário é para garantir “transparência “, a Chefia de Polícia age de forma parcial e desconsiderando outras provas testemunhais e, pior, sem analisar as repercussões negativas nas forças policiais de sua medida precipitada de pre-condenar os envolvidos .
Deve-se perguntar à Chefia de Polícia como os policiais civis irão trabalhar com respaldo desta gestão, que neste caso atuou a reboque dos acontecimentos e repercussão midiática, preterindo a verdade dos fatos.
Ressaltamos à sociedade que inúmeros são os casos de tragédias no trânsito causadas por atropelamentos derivados da imprudência de condutores, tal como a imprensa demonstra cotidianamente, buscando Justiça através da polícia civil.
Portanto, antes de se condenar os policiais com base em um vídeo que registrou uma parte do ocorrido, é importante refletir sobre o que realmente ocorreu.
Informamos que não deixaremos ambos policiais civis serem achincalhados como meio de agradar a clamores infundados e daremos todo apoio jurídico que precisarem.
As Diretorias ASSINPOL e SINPOL
Manifestam, ainda, apoio à nota o Sindepes e a Adepol – ES, entidades que também estavam presentes no evento em questão.